Modos de Ver

Documentário Ways of Seeing

Se a arte, como apresentada no documentário, fosse um poema, ela seria o de Fernando Pessoa: Não sei quantas almas tenho. "Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou" ou "Nunca me vi nem acabei" dialogam com a condição das obras ao longo do tempo, em que podem ser peças isoladas, arrancadas do seu contexto inicial, massificadas pela nossa comunicação atual, permitindo as mais diversas representações, inclusive podendo banalizar seu impacto artístico, ao tornar-se produto. Mas elas podem ganhar novos significados, dependendo do contexto em que cada observador está, pois a arte permite a interpretação, além se se tornar mais acessível ao público, ao sair da sua "morada inicial". Esses exemplos, filtrados do vídeo, vêm para mostrar as diversas formas de "olhar" para uma obra artística. Elas nunca estão acabada ou podem existir interpretações banalizadas?


Perguntas sobre o documentário:

1) Uma obra artística pode ser acabada/finalizada? (Se um dos elementos dela é a interpretação, que é mutável)

2) Como vencer as nossas concepções pré-definidas para expandir a capacidade de interpretação? (As crianças percebem mais porque são como tabulas rasas?)

3) As teorias da Gestalt podem ser aplicadas nas diferentes formas de perceber uma obra de arte? Como? 

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